Fernandinho Beira-Mar é alvo de operação contra roubo de cargas e veículos

Operação Torniquete: Combate ao Roubo de Cargas na Baixada Fluminense

Uma grande operação policial foi desencadeada para enfrentar o roubo de cargas e veículos na Baixada Fluminense. A Operação Torniquete, em sua segunda fase, visa desmantelar quadrilhas que atuam nesse tipo de crime, causando prejuízos significativos à sociedade. Desde seu início em setembro, mais de 240 pessoas foram presas e uma quantidade considerável de veículos e cargas foi recuperada.

Alvos da Operação

Um dos principais alvos é Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar. Ele é considerado pelo Ministério Público como o chefe de uma organização criminosa que se beneficia desses crimes. Beira-Mar está detido no Presídio Federal de Catanduvas, onde cumpre pena desde março deste ano, sendo esta a quinta vez que ele é encarcerado em um presídio de segurança máxima.

O Ministério Público descreve Beira-Mar como um indivíduo com um longo histórico criminal, possuindo 89 anotações no Portal de Segurança. Apesar de encarcerado, ele mantém controle sobre os membros da sua organização, exercendo poder através do medo e da intimidação nas comunidades onde atua, como Parque das Missões e Jardim Ana Clara, em Duque de Caxias.

Detalhes da Operação

A operação foi realizada por policiais civis da 60ª DP (Campos Elíseos), em colaboração com promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e com o apoio da Polícia Militar. O objetivo é combater uma quadrilha que tem causado prejuízos de aproximadamente R$ 4 milhões à sociedade. Para entender melhor a atuação do Gaeco, é interessante observar outras operações que impactam a segurança pública.

Os agentes de segurança pública têm se concentrado na identificação de 28 alvos de busca e apreensão, dos quais 11 já estão presos. As ações estão sendo realizadas em seis presídios, cinco no Rio de Janeiro e um na unidade federal do Paraná.

Estrutura da Quadrilha

As investigações revelaram que a quadrilha opera em áreas como Avenida Brasil, Rodovia Washington Luís e Rio-Magé, composta por membros de comunidades como Cangulo, Rua Sete, Jardim Ana Clara e Parque das Missões. O grupo é conhecido por utilizar armas e aparelhos bloqueadores de sinais, fornecidos pela facção criminosa à qual pertencem. Em troca, 50% da renda obtida com os roubos é repassada para essa organização. A situação é semelhante a outras ocorrências de disputas territoriais em áreas do Rio, como no Morro do Fubá.

Impacto das Atividades Criminosas

Os crimes de roubo de carga afetam diretamente empresas e consumidores, além de financiar atividades de facções criminosas. Essas organizações utilizam os recursos obtidos para disputas territoriais e para garantir o sustento das famílias dos integrantes, estejam eles presos ou em liberdade. Para uma visão mais ampla sobre como essas atividades impactam a segurança, é relevante observar ações de combate ao crime, como a Polícia Federal em outras frentes.


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