Na manhã desta quarta-feira de Natal (25), José Ernandes Amorim, de 50 anos, foi picado por uma cobra jararaca enquanto caminhava na Avenida Visconde de Albuquerque, próximo ao Canal do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O ataque, ocorrido por volta das 11h20, deixou a vítima em estado grave e gerou apreensão entre os moradores da região.
Resgate e atendimento
Após o incidente, José foi rapidamente socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde recebeu o soro antiofídico, essencial para combater os efeitos do veneno. Após estabilização, ele foi transferido para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde permanece internado em estado estável, mas sob monitoramento médico devido à gravidade do envenenamento.
Preocupação com a segurança no Leblon
A presença da jararaca, uma das cobras mais venenosas do Brasil, em uma área densamente habitada como o Leblon, causou grande preocupação. A suspeita dos bombeiros é de que a cobra tenha vindo do canal que corta a avenida. Apesar das buscas, o animal não foi localizado, o que deixou os moradores em alerta.
“A ideia de que uma cobra peçonhenta pode estar por perto é assustadora. É necessário que as autoridades tomem medidas para evitar que algo assim aconteça novamente”, comentou um morador da região.
Perigos do veneno
O veneno da jararaca pode causar hemorragias, insuficiência renal e até mesmo a morte se não tratado rapidamente. Mesmo com o uso do soro antiofídico, o efeito do envenenamento pode deixar sequelas e exige acompanhamento médico rigoroso. José foi atacado na perna, o que agravou sua condição antes de receber atendimento.
Alerta e orientações
Especialistas recomendam atenção redobrada ao transitar por áreas próximas a parques, canais e locais arborizados, especialmente em regiões onde há histórico de aparições de animais silvestres. Caso alguém aviste uma cobra, o ideal é manter distância e acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193.
Risco em áreas urbanas
O ataque reforça a necessidade de monitoramento em áreas urbanas próximas a reservas naturais ou canais, locais propensos à presença de animais silvestres. Autoridades de controle de fauna e meio ambiente devem intensificar a vigilância para evitar novos casos.
Enquanto a vítima segue em recuperação, o incidente no Leblon serve como um alerta para os riscos que ainda existem em grandes centros urbanos, mesmo em bairros conhecidos por sua urbanização e segurança, como o Leblon.