Um agente penitenciário e três policiais civis são investigados por integrarem a organização criminosa chefiada por Rogério de Andrade. Os investigadores apuram o envolvimento dos suspeitos em jogos de azar (caça-níqueis), na Zona Oeste. De acordo com o inquérito em andamento, os agentes também integram um grupo responsável por negociar a liberação de presos em flagrante mediante pagamentos ilícitos, na 34ª DP (Bangu). As investigações iniciaram a partir do conteúdo de um celular apreendido na segunda fase da operação Quarto Elemento, deflagrada pelo Gaeco/MPRJ, em 2018. Os mandados foram requeridos pelo MPRJ ao Juízo 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa da Capital e são cumpridos em Bangu, Realengo Taquara e Vargem Pequena.
O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco/MPRJ), a 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, e a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, cumprem mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos três nesta quinta-feira (28).
O contraventor Rogério de Andrade foi preso em 29 de outubro, em uma operação do Gaeco/MPRJ, que o denunciou pelo homicídio de Fernando de Miranda Iggnacio. Ele foi transferido em 12 de novembro para um presídio federal de segurança máxima, no Mato Grosso do Sul.
